Uma oportunidade para recomeçar!
Ao fim de 3 anos de luta deparo-me com mais de uma
resma de papel impresso com cv’s enviados, como candidaturas espontâneas,
respostas a anúncios e entrevistas, reuniões, e apresentações que fiz. Tenho
quase nada de repostas. Algumas entrevistas. Uma “quase oportunidade” e Zero
oportunidades.Algumas respostas com classificação muito boa... ou "Boa
demais para a nossa organização..."!!!!Quem quer defender os interesses da organização que
representa, nunca, mas nunca pode dar esta resposta. Ninguém é bom demais para
uma empresa!!! Se é bom, interessa! Se é muito bom interessa muito mais!!!!!,
Por outro lado, se é bom e não interessa, será melhor perceber a quem, porque se alguém se sente ameaçado com o "bom demais" é caso para questionar competências... e, ao contrário, se interessará a empresa ao candidato!
Quando iniciei a minha travessia no deserto há 3 anos, achei que me estava a ser dada uma oportunidade de recomeçar, apesar de me sentir desiludida com o meu “mentor”, afinal era em quem eu confiara cegamente que me estava a virar as costas. Tentei ainda assim ver o lado positivo, oportunidade de recomeço! Hoje, 3 anos depois, acho que houve uma oportunidade sim, mas não foi minha! O meu ídolo de então, não confiava em mim da mesma forma que eu confiava nele! Deixei por isso de confiar. Hoje ainda não confio e não sei se algum dia confiarei...Apesar de se dizer que a esperança é a ultima a morrer, parece-me que o ultimo é o desespero, antecedido pela frustração e pela desilusão!No meio de uma crise, como a que atravessamos, é de facto como ouvi numa conferência, que esta mesma crise serviu para cortar “gorduras” saudáveis das organizações – quem é útil e produz - necessárias para garantir as menos saudáveis - os cargos do topo – que nada produzem e que são os maiores responsáveis pela falta de produtividade das empresas e do país, ou até mesmo pela dita crise. Cortam-se números e arruínam-se vidas, poupa-se nos tostões e esbanja-se nos milhões… Provavelmente em vez de produzir uma crise, bastaria a optimização de recursos e uma gestão eficiente para que esta nunca existisse… provavelmente…Por esta ordem de ideias, dir-me-ão: é necessária uma mudança de mentalidade geral! Ok. Ponham-me a trabalhar que eu mudo de mentalidade! Até lá, terei que aguardar que os empregadores, mudem eles de mentalidade no sentido da humanização da economia e não da mercantilização da humanidade. Talvez seja por aí….
Um excelente 2014 para todos!
By Mrs Carpe Diem
Ao fim de 3 anos de luta deparo-me com mais de uma
resma de papel impresso com cv’s enviados, como candidaturas espontâneas,
respostas a anúncios e entrevistas, reuniões, e apresentações que fiz. Tenho
quase nada de repostas. Algumas entrevistas. Uma “quase oportunidade” e Zero
oportunidades.Algumas respostas com classificação muito boa... ou "Boa
demais para a nossa organização..."!!!!Quem quer defender os interesses da organização que
representa, nunca, mas nunca pode dar esta resposta. Ninguém é bom demais para
uma empresa!!! Se é bom, interessa! Se é muito bom interessa muito mais!!!!!,Por outro lado, se é bom e não interessa, será melhor perceber a quem, porque se alguém se sente ameaçado com o "bom demais" é caso para questionar competências... e, ao contrário, se interessará a empresa ao candidato!
Quando iniciei a minha travessia no deserto há 3 anos, achei que me estava a ser dada uma oportunidade de recomeçar, apesar de me sentir desiludida com o meu “mentor”, afinal era em quem eu confiara cegamente que me estava a virar as costas. Tentei ainda assim ver o lado positivo, oportunidade de recomeço! Hoje, 3 anos depois, acho que houve uma oportunidade sim, mas não foi minha! O meu ídolo de então, não confiava em mim da mesma forma que eu confiava nele! Deixei por isso de confiar. Hoje ainda não confio e não sei se algum dia confiarei...Apesar de se dizer que a esperança é a ultima a morrer, parece-me que o ultimo é o desespero, antecedido pela frustração e pela desilusão!No meio de uma crise, como a que atravessamos, é de facto como ouvi numa conferência, que esta mesma crise serviu para cortar “gorduras” saudáveis das organizações – quem é útil e produz - necessárias para garantir as menos saudáveis - os cargos do topo – que nada produzem e que são os maiores responsáveis pela falta de produtividade das empresas e do país, ou até mesmo pela dita crise. Cortam-se números e arruínam-se vidas, poupa-se nos tostões e esbanja-se nos milhões… Provavelmente em vez de produzir uma crise, bastaria a optimização de recursos e uma gestão eficiente para que esta nunca existisse… provavelmente…Por esta ordem de ideias, dir-me-ão: é necessária uma mudança de mentalidade geral! Ok. Ponham-me a trabalhar que eu mudo de mentalidade! Até lá, terei que aguardar que os empregadores, mudem eles de mentalidade no sentido da humanização da economia e não da mercantilização da humanidade. Talvez seja por aí….
Um excelente 2014 para todos!
By Mrs Carpe Diem
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